03 outubro 2012

Hoje, no campo da cultura, estamos diante de um profundo paradoxo: por um lado, há um arsenal tecnológico que nos permite promover as mais variadas intervenções artísticas em obras intelectuais preexistentes (vide os inúmeros softwares nos campos da música, imagem e vídeo, por exemplo); e, por outro lado, temos uma lei de direito autoral cada vez mais rígida e que atravanca sensivelmente todo esse potencial criativo. 

Estamos em condições, por exemplo, de digitalizar praticamente todo o nosso acervo literário (concretizando, desse modo, o sonho de reconstruir a "biblioteca de Alexandria"), entretanto, o sistema de direito autoral funciona praticamente como um obstáculo a esse tipo de iniciativa. 

A serviço de quem está o sistema de direito autoral?      

Nenhum comentário: