Quem não se recorda dessa infame campanha promovida pelas
indústrias culturais que equipara ao crime de roubo a conduta de efetuar
downloads de músicas, livros e filmes?
Para além dessa infame equiparação, essa campanha é capaz de levantar
várias questões, como:
Será que, no bojo desse material compartilhado, não há uma
significativa parcela de bens intelectuais em domínio público (ou mesmo que não
estão mais disponíveis no mercado)? Não estariam assim esses sites de compartilhamento
tendo também um importante papel de difundir a cultura?
Os downloads, de fato, prejudicam o autor ou, ao contrário,
ampliam a possibilidade de este ser (re)conhecido pelo público (e,
consequentemente, ampliam a sua possibilidade de auferir renda)?
A indústria do entretenimento, ao promover campanhas dessa
natureza, está, de fato, buscando “proteger” os autores, conforme diz?
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