10 outubro 2012




Quem não se recorda dessa infame campanha promovida pelas indústrias culturais que equipara ao crime de roubo a conduta de efetuar downloads de músicas, livros e filmes?

Para além dessa infame equiparação, essa campanha é capaz de levantar várias questões, como:  

Será que, no bojo desse material compartilhado, não há uma significativa parcela de bens intelectuais em domínio público (ou mesmo que não estão mais disponíveis no mercado)? Não estariam assim esses sites de compartilhamento tendo também um importante papel de difundir a cultura?

Os downloads, de fato, prejudicam o autor ou, ao contrário, ampliam a possibilidade de este ser (re)conhecido pelo público (e, consequentemente, ampliam a sua possibilidade de auferir renda)?

A indústria do entretenimento, ao promover campanhas dessa natureza, está, de fato, buscando “proteger” os autores, conforme diz?  


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